A atriz venezuelana María Gabriela de Faría, conhecida pelo papel marcante na novela juvenil Isa TKM e na sequência Isa TK+, conquistou definitivamente o público internacional ao interpretar a vilã Angela Spica, também chamada de The Engineer, no filme Superman (2025). Dirigido por James Gunn, o longa não apenas abriu oficialmente uma nova fase no universo cinematográfico da DC, como também representou um salto grandioso na carreira internacional da artista.
O filme estreou nos cinemas em 11 de julho de 2025 e, desde então, rapidamente se tornou um sucesso de bilheteria. Ao arrecadar US$ 331 milhões apenas nos Estados Unidos, superou marcas históricas da franquia. Logo depois, em 15 de agosto, chegou às plataformas digitais para compra e aluguel. Além disso, a previsão de lançamento em mídia física está marcada para 23 de setembro, com possível estreia na HBO Max ainda no final de setembro de 2025.
De estrela teen a antagonista poderosa
María Gabriela conquistou a América Latina ao viver Isabella Pasquali, protagonista de Isa TKM. A novela, exibida entre 2008 e 2009, tornou-se um fenômeno cultural entre adolescentes. Com uma mistura de romance, música e humor, a trama conquistou fãs no Brasil, México, Argentina e outros países, transformando a atriz em um verdadeiro ícone teen.
O sucesso foi tão grande que, logo em seguida, surgiu a continuação Isa TK+. Essa nova fase expandiu o universo da história e, consequentemente, consolidou ainda mais o carisma da atriz. A personagem doce e cheia de energia contrastava completamente com o papel que María Gabriela assumiu em Superman. Por esse motivo, a transformação chama tanto a atenção.
Depois do fim da fase teen, María Gabriela diversificou sua trajetória artística. Ela participou de produções como Grachi (Nickelodeon), Yo Soy Franky e, posteriormente, brilhou nos Estados Unidos na série Deadly Class. Baseada nos quadrinhos homônimos, essa série já permitiu que ela mostrasse um lado mais intenso e sombrio, antecipando sua aptidão para papéis complexos.
Agora, na pele de The Engineer, ela mergulha de vez no gênero de super-heróis. Para isso, contracena com David Corenswet como Superman e Nicholas Hoult como Lex Luthor.

Quem é The Engineer?
Nos quadrinhos da DC, Angela Spica é a segunda pessoa a assumir o manto de The Engineer. Criada por Warren Ellis e Bryan Hitch, a personagem integra a equipe The Authority, um grupo de heróis e anti-heróis que utiliza métodos nada convencionais para salvar o mundo.
Seu diferencial está na nanotecnologia líquida que substitui seu sangue, concedendo habilidades como:
- Transformar o corpo em uma armadura metálica praticamente indestrutível;
- Criar armas e ferramentas instantaneamente a partir das mãos;
- Voar e manipular tecnologia com extrema facilidade;
- Adaptar-se rapidamente a diferentes situações de combate e infiltração.
Graças a essa combinação de força e inteligência, The Engineer se torna uma adversária à altura do Superman, representando ameaça não apenas física, mas também estratégica.
Preparação intensa para o papel
Para viver The Engineer, María Gabriela passou por um processo intenso de preparação. Além de um treinamento físico rigoroso, que incluiu musculação e artes marciais, ela alterou o visual. Ao raspar parte do cabelo, adotou um look futurista que se harmoniza perfeitamente com a estética tecnológica da personagem.
James Gunn, por sua vez, acompanhou de perto a construção do papel. O diretor trabalhou nas nuances para que a vilã fosse mais do que apenas um obstáculo para o herói. Assim, buscou dar a ela motivações claras e profundidade emocional. O resultado é uma antagonista que rouba a cena sempre que aparece.
James Gunn e o novo DCU
Superman é o primeiro filme da nova era do DCU sob a liderança de James Gunn e Peter Safran. A produção não é simplesmente mais uma história de origem do Superman. Pelo contrário, também funciona como porta de entrada para novos heróis e vilões que, provavelmente, terão grande importância no futuro da franquia.
A escolha de María Gabriela, inclusive, integra a estratégia de diversificar e renovar o elenco. Assim, a DC traz representatividade latina para um universo que, historicamente, apresentou poucos protagonistas ou antagonistas com esse perfil.

Impacto e representatividade
A presença de María Gabriela em um blockbuster dessa magnitude é relevante por diversos motivos:
- Representatividade latina: Hollywood vem, gradualmente, ampliando o espaço para atores latino-americanos em papéis de destaque;
- Protagonismo feminino: Vilãs bem desenvolvidas ainda são raras no gênero, e The Engineer promete se tornar memorável;
- Valorização internacional: A transição de novelas juvenis para o cinema de super-heróis demonstra versatilidade e determinação.
Comparações e inspirações
Vilãs como Hela (Thor: Ragnarok), General Zod em Man of Steel e Harley Quinn no próprio universo DC já provaram que antagonistas marcantes podem rivalizar com o herói em popularidade. Nesse sentido, The Engineer tem potencial para seguir essa linha, podendo até retornar em futuras produções como anti-heroína ou aliada eventual.
Expectativa e recepção de Superman
Desde a estreia em julho, o filme recebeu elogios pelo equilíbrio entre ação e desenvolvimento de personagens. Enquanto David Corenswet trouxe um Superman mais otimista e inspirador, Rachel Brosnahan entregou uma Lois Lane carismática e incisiva.
Já María Gabriela foi destacada pela crítica por trazer intensidade e presença de tela em todas as suas cenas. Sua versão de The Engineer foi descrita como “uma ameaça magnética” e “uma vilã que merece retorno no DCU”.
Curiosidades sobre María Gabriela e o filme
- Antes de Isa TKM, já atuava como modelo e apresentadora infantil na Venezuela;
- É fluente em inglês e espanhol;
- Parte das filmagens ocorreu no Canadá e nos EUA, com ênfase em efeitos práticos;
- Estudou conceitos reais de nanotecnologia para compor a personagem.
Por que María Gabriela é a escolha perfeita
- Versatilidade artística: Atua bem em papéis leves, dramáticos e de ação;
- Comprometimento: Preparação física e mental impressionantes;
- Representatividade: Amplia a presença latina no gênero;
- Impacto narrativo: The Engineer é uma adição original à mitologia cinematográfica do Superman.
Conclusão
De protagonista de novelas adolescentes a antagonista de um dos filmes mais comentados do ano, María Gabriela de Faría demonstra que talento e capacidade de reinvenção são essenciais para uma carreira sólida. Superman não é apenas um marco para o DCU, mas também para sua trajetória, consolidando-a como estrela global.
Com um papel que mistura ação, emoção e complexidade, ela já desponta como uma das maiores surpresas do filme. Assim, é provável que seja uma presença recorrente nas próximas fases do universo DC.
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